Olá a todos. O MCE está a lançar um concurso para um caderno do Movimento, aberto a todos os militantes! Por isso, não sejas tímido, solta a tua criatividade e participa!! Para mais informações consulta o site http://www.mce-ccp.blogspot.com/
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
CONCURSO PARA CADERNO DO MCE
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Olá a Todos!
Sejam bem vindos ao novo espaço do MCE do Porto.
Procedemos à mudança de Template e de local do nosso blog para que seja mais agradavel a todos e que seja cada vez mais um espaço nosso.
Por este motivo pedimos que actualizem o vosso url para este: www.mcenoporto.blogspot.com
Esperemos que gostem e que continuem a visitar, postar e comentar como sempre têm vindo a fazer.
Agora existem novas áreas disponiveis a todos, aproveitem.
Todas as mensagens e comentários antigos foram mantidos para que nada se perca.
Aceitam-se sugestões sobre o novo visual...
Beijos e Abraços da Equipa Diocesana
PEDDY PAPER
- cd sem título -
" Lembrava-me, isso sim, de uma cena grotesca a que uma vez assistira: um casal de amorosos, num café: ele, de meia idade, expressão grosseira, o corpo deformado; e ela, bonita mas cega.
Nuno Júdice
Para os animadores do acampamento que andara
Em honra das nossas viagens por Vila Flor...(Vamos Cova e marcelo, cantem lá isso =P)
De partida :D
Aqui ficam algumas fotos do acampamento. Espero que se divirtam enquanto eu cá não estiver e se continuem a encontrar:D, já sabem que a história não pode ser travada...temos pena...é o que é:D
Agora é altura de solidificar e construir...não podemos deixar a obra a meio.
Gosto mesmo muito de vocês:D
http://picasaweb.google.pt/AnaFlor1992
Ass: Di
Grande Equipa ! Parabêns !
Aqui Há Talento III
Aqui Vai o FINALISSÍMO e fofo video da nossa saga!!
Dos melhores estúdios de Portowood e com os nomeados e vencedores da academia: Equipa Técnica e Temática do FENOMENAL acampamento 2008 BRAGA -PORTO!!
A ESTREIA: Aqui há talento II
Aqui está o segundo da grande trilogia. O impossível, será ainda melhor que o primeiro? :D Já começaram a pensar nos vossos talentos? :)
Ser-me humilde
A humildade é das coisas que mais me custa perceber no meu dia-a-dia. Percebo-a de forma teórica, mas, no eu dia-a-dia às vezes tenho dificuldade em fazer, em ser humildade.
A verdade é que ser humilde pressupõe um conhecimento profundo de si mesmo e uma confiança enorme no que se é. Jesus optou por servir porque sabia quem era, tinha autoconfiança suficiente para assumir o papel de servidor. "Ele sabia que não era a importância do seu estatuto que torna um homem grandioso, mas que um homem grandioso será sempre importante para os outros. Humildade é fazer uma afirmação por amor. Se as pessoas nos atacarem por ódio, amemo-las até à morte." E é isto que a humildade tem de tão revolucionário e nada de passivo.
Quando penso na minha vida apercebo-me da necessidade de saber qual é o meu papel, o meu talento, a minha vocação e confiar nele assim, cheio de humildade.
Ass:Di
FINALMENTE A GRANDE ESTREIA
O grande, o fabuloso, o bonito, o muito esperado momento de revelação do ano chegou....Meus senhores e minhas senhoras....tantantantan....O AQUI HÁ TALENTO 1, o primeiro da saga de apresentação do Acampamento de Verão do MCE Porto-Braga aqui está fresquinho. Com uma produção dos Estúdios MCE Porto, com a participação da Equipa Temática e Técnica do Acampamento (e mais alguns emplastros) e a colaboração do Leo, o camaramen:D
Vejam e chorem....por mais....e mais...e mais....e mais...
A grande estreia....
Estão quase a chegar os filmes de apresentação do acampamento de Verão do MCE Porto-Braga....a grande estreia...:D
Os exames andam ai
Esquecemo-nos da tipica mensagem de encorajamento nesta época dificil...
Boa sorte pessoal, muita calma, muita concentração e noites bem dormidas!
Sabemos que vamos chegar, "onde Deus nos levar"! Confiança!!
Beijinhos***
Ass: Vanessa
Relações e ralações
Is it getting better
Or do you feel the same
Will it make it easier on you now
You got someone to blame
You say...
One love
One life
When it's one need
In the night
One love
We get to share it
Leaves you baby if you
Don't care for it
Did I disappoint you
Or leave a bad taste in your mouth
You act like you never had love
And you want me to go without
Well it's...
Too late
Tonight
To drag the past out into the light
We're one, but we're not the same
We get to
Carry each other
Carry each other
One...
Have you come here for forgiveness
Have you come to raise the dead
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head
Did I ask too much
More than a lot
You gave me nothing
Now it's all I got
We're one
But we're not the same
Well we
Hurt each other
Then we do it again
You say
Love is a temple
Love a higher law
Love is a temple
Love the higher law
You ask me to enter
But then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt
One love
One blood
One life
You got to do what you should
One life
With each other
Sisters
Brothers
One life
But we're not the same
We get to
Carry each other
Carry each other
One...life
One
Ainda acerca das últimas reuniões que temos tido acerca das relações, das diferenças entre homem e mulher e porque é tão difícil entenderem-se. Esta música fez-me lembrar disso. Bem, We're one, but we're not the same, mas temo-nos sempre uns aos outros.:D
Ass: Di
Porque não queremos ser uma Lost Generation
*Obrigada Regina pelo mail =)
Ass: Vanessa
Gestos que valem mais que mil palavras!
Se aos olhos de Deus somos todos iguais, porque é que aos olhos dos Humanos não o somos?
Ass: Filipe
E será que não temos mais nada que fazer na vida?
São actualmente 6:11 da manhã.
Depois de uma grande noite de trabalho decidi demonstrar alguma da minha revolta e dizer-vos que discordo com a forma como os professores olham para nós como meros objectos que têm que aturar e que para isso, nos enchem de trabalhos.
Cada vez menos se vê a imagem de professor transmissor de conhecimento para um professor que exige trabalho e não explica como se chega a conclusão dos mesmos.
Cada vez existe mais a imagem do Self made man coisa que aqui na faculdade de engenharia realmente nos ensinam.
A grande arte do desenrasca.
Acho triste estarmos a realizar um trabalho na qual estudamos termos técnicos importantes e além disso um trabalho extremamente útil, mas o que levo deste trabalho?
Praticamente nada porque neste momento só vejo é a minha caminha a frente.
Os professores devem pensar que a nossa vida é só a cadeira deles, o problema é que temos mais umas quantas que dão tanto ou mais trabalho que a deles. Depois é o típico fazer tudo em cima do joelho.
São agora 6:18 da manhã, vou voltar ao trabalho árduo, porque ainda falta trabalho para fazer.
Desculpem estar a chatear e a estragar o nosso espectacular blog mas precisava de transmitir isto.
Ass: Filipe
O que nos leva a agir?...
Finalmente...
Ressuscitou....o sonhando a utopia ressuscitou!
É dos blogs mais antigos que conheço, fruto de um grupo de amigos que sonham um mundo outro e que o quer tornar real.
Recomendo vivamente! http://sonhandoautopia.blogspot.com/
Porque há sonhos que vale sempre a pena despertar...mas da trabalho, todos dão! Mãos à obra, já tou cansada de estar em cima do muro...quero atirar-me de cabeça já não há volta a dar.
Ass: Di
No quarto do Filipe...
Blog da Ria
Andamos nós a navegar pelo Douro sem nunca nos deixarmos levar pela corrente dos acontecimentos......e eis que surge mais alguém electronicamente, que apesar da distância (e de remarem contra a ria, que é mais fácil =P), remam connosco, pois estamos unificados num objectivo comum. visitem
Tudo vale a pena se a alma não é pequena.
Uma pequena lição para todos os que baixam os braços e desistem de cumprir todos os seus objectivos…
Para todos aqueles que inventam mil desculpas para não fazerem o que realmente querem e alguma vez desejaram.
Porque na vida o único limite é o sonho e este só depende de nós para se tornar realidade.
E finalmente porque cada um de nós é mais forte do que alguma vez imaginou e é capaz de fazer coisas tão incríveis como o próprio sonho, façam um grande favor a cada um de vocês, nunca deixem de sonhar e nunca deixem de lutar.
Ass: Filipe
Para ser grande, sê inteiro
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e nao estamos de maos enlaçadas.
(Enlacemos as maos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e nao fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixoes que levantam a voz,
Nem invejas que dao movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagaos inocentes da decadencia.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois
sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as maos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço."
Ricardo Reis
"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive"
Ricardo Reis
A propósito de um acordar
- Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Ainda ninguém me cativou…
Andas á procura de galinhas? (diz a raposa)
- Não… Ando á procura de amigos. O que é que “cativar” quer dizer?
- Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
- Sim, laços - disse a raposa. - …Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo e eu serei para ti, única no mundo…(raposa) Tenho uma vida terrivelmente monótona…Mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia se Sol. Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? … não me fazem lembrar de nada. É uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então quando eu estiver cativada por ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti…- Só conhecemos as coisas que cativamos - disse a raposa. - Os homens, agora já não tem tempo para conhecer nada. Compram as coisas feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não tem amigos. Se queres um amigo, cativa-me!”
Principezinho de Antoine de Saint-Exupery
É das partes do Principezinho que mais gosto. É uma história profundamente simples, mas que nos diz sempre coisas novas. Alguma que são tão essenciais, mas que nos vamos esquecendo e outras que ainda precisamos de crescer muito para as poder compreender. Dizem que é um livro para crianças, discordo! As crianças, na maioria, ainda não esqueceram do essencial. Este livro é sem dúvida para adultos, para não se esquecerem.Esta foi a frase que me marcou nesta leitura "Mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia se Sol."Às vezes sonhamos com um mundo outro, outras com utopias, mas a verdade é que o nosso caminho está bem à nossa mão...já viram, bastava o Principezinho cativar a Raposa para a vida dela ficar cheia de sol. Passamos pela vida de tantas pessoas e esquecemo-nos deste poder transformador que temos, desta capacidade de sermos luz do mundo. ainda que seja uma passagem rápida pela vida de alguém, estarmos de coração aberto para o outro dando-lhe o que somos não se esquece...as pequenas coisas fazem muita diferença. Cada vez mais aprendo isso com os meus amigos que me conseguem cativar e encher a vida de sol em simples coisas...num olhar que toca a alma e sorrisos e abraços que nos enchem o coração para continuar a lutar e a ter esperança. Que posso fazer por ti?Agradecida Sylvie por nos ires relembrando disso.
Directamente de Leiria...
Desigualdades
A propósito da ultima reunião de equipa...
Nasci...como todos os outros
mas sou diferente
sentimos o mundo como se de um mundo outro se tratasse
sou como tu, mas não igual a ti...
tenho os mesmo direitos e deveres...
mas não sou tu,
posso vestir roupas largas ou apertadas.
saias curtas ou calças rasgadas...
tenha até a mesma roupa que tu..
até rastas, pircings na lingua e onde eu quiser...
sou como tu, mas não igual a ti...
tenha um deus diferente ou não tenha deus
seja filho de rei ou de pedinte
venha de longe ou de perto
sou como tu, mas não igual a ti...
Por isso, não me definas pelo que vês mas pelo que sou
porque somos maiores do que aquilo que vemos.
sou como tu, mas não igual a ti...
sou teu irmão!
Di
Desabafos de um Coordenador Diocesano
Ao longo da minha caminhada no MCE muito aprendi e cresci com todas as pessoas com que me cruzei, ou então que nunca mais esqueci pois guardo um espacinho especial para elas no meu coração.
Muitas foram as dificuldades que fui passando e tentando resolver ao longo destes curtos anos.
A palavra desistir sempre foi a resposta mais óbvia para mim.
Nos últimos anos sentia que este movimento já não era aquele pelo qual tinha lutado e pelo qual me tenho entregue.
Isto deixou-me triste e vazio.
A verdade é que sentia que tinha falhado na minha missão, tinha desapontado todas as pessoas que antes de mim tinham lutado pelo mesmo objectivo.
Senti-me frustrado e incapaz de lutar por algo mais.
Sem forças limitei-me a ser um mero espectador deste movimento que já não achava meu.
Foi então que as pessoas desta diocese me deram uma das maiores prendas que alguma vez eu podia ter imaginado.
Ao longo de alguns meses para cá tinham vindo a revelar-se surpreendentes, mas no ENSES demonstraram que o céu é o limite.
Deixaram-me feliz, eles pareciam-se comigo quando estava a pouco tempo no MCE, apesar de muitas vezes com alguma falta de experiência, cheias de vontade de mudar o mundo, e com total entrega a este projecto comum.
Senti então que anos de entrega tinham feito sentido, e que o pedacinho que é meu neste movimento estava a dar frutos.
Sem o achar tinha passado bem a mensagem que antes me tinha sido passada.
Senti-me realizado e feliz por nunca ter fechado uma porta que já achava marcada de derrotas.
Neste momento tudo passou a fazer sentido e a vontade de participar neste projecto voltou.
Por isso vos agradeço. A todos os que me acompanharam nesta dura caminhada e todos aqueles que agora fizeram com que achasse que lutar vale sempre a pena.
Obrigado principalmente a estes que no ENSES, talvez sem o saberem, me deram a melhor prenda de aniversário que me podiam ter dado.
Agora sim. Já sinto que este é um movimento que é meu.
Agora já tenho força para lutar.
Obrigado a todos.
Ass: Filipe
Oração da Páscoa
Não consigo explicar...as nossas orações...são simplesmente de mais!
Desde a oração do pré-enses do ano passado que esta profundidade se repete, independentemente de quem as prepara, de derepente alguém se levantar...etc.
Já não me lembrava de ir tão fundo numa oração em conjunto...não sei, vocês são mesmo pertinho de Deus, uma luz imensa na minha vida!
Agradecida, muito agradecida!
Ass: Di
Desafio
Aqui vai um desafio que já ando a matutar.
Como vivem a vossa Quaresma? Que significado tem para vocês?
São dias como os outros?
Como preparam a chegada do momento alto...a ressureição de Cristo?
Falamos na equipa do SEBS sobre isso, mas e vocês como a vivem?
Vou colocar aqui uns anexos para vos ajudar.
Beijinhos fofinhos***
Ass: Di
ENSES after - acção
O ENSES já lá vai. Foi sem dúvida um encontro marcante para não esquecer. O que não podemos esquecer também foi dos projectos sonhados lá:
. maior assiduidade dos militantes às reuniões de equipa;
.mais formação;
.continuar com espaços de criar e aprofundar laços;
.maior abertura e liberdade por parte das equipas;
.alargamento;
.terminar o projecto do ENSES anterior;
.mais espaços de oração;
.maior envolvimento nas faculdades;
.ser mais interventivos e passar para a acção o que discutimos e sonhamos;
entre outros.
É um compromisso a cumprir...até porque a história nunca pode ser travada.
Ass: Di
ENSES- 29 Ffev, 1 e 2 Março
Olá todos.
Coloco o cartaz para que seja mais uma razão para não se esquecerem de ir ao ENSES (a outra é que vos esgano :P) Será mais uma oportunidade, e aproveitando o tempo da quaresma, para olharmos para o nosso interior e reflectirmos um pouco...com dinâmicas divertidas: e o resto é surpresa. :)
P:S - Não se esqueçam também do Pré-ENSES dia 20 de Fevereiro, às 18.00, no Seminário do Vilar.
Beijinhos*****
Celebração de Natal
Qual o preço dos diamantes?
Parece que ainda estou a ouvir as palavras da Luísa no Conselho Diocesano... Preocupada com os sonhos demasiado altos da equipa diocesana acabada de eleger. 19 anos, meio ano no MCE, que experiência de movimento e conhecimento da sua verdadeira identidade poderiam eles ter?
Reconheço que fomos ambiciosos em alguns dos nossos projectos, mas quisemos ter protagonismo no renascimento da diocese do Porto. Ao género do cliché quisemos marcar a diferença. Parece-me que aos poucos temos conseguido. Este ano, já marcamos o passo no Peddy Paper e mais recentemente na nossa sessão de cinema. Como temos de contar cada tostão (quero dizer cêntimo) que temos é sempre uma aventura organizar algo aqui pelo Norte. O Bajouco e o Miguel, que vieram de Leiria (e isso resume tudo) dizem que nós aqui por cima somos muito agressivos. Eu cá acho que lutamos por aquilo que queremos, com unhas, dentes e o que mais houver. Tem a ver com o envolvimento de que falávamos na nossa última reunião. E foi exactamente numa dessas segundas, ou quartas (já não me lembro bem) que sugeri vermos o Diamante de Sangue. Confesso que não foi pelo DiCaprio, se bem que o seu desempenho seja brilhante, mas antes porque no momento em que saí do cinema, fiquei com a sensação de que aquele não é um filme para esquecer. É um filme que incomoda e faz pensar. Como diz Fernando Pessoa “Pensar dói como andar à chuva”, mas impulsiona-nos para a mudança e para o movimento. Conformar-se e deixar passar não é coisa que alimente o espírito e o que não falta em Portugal são zombies mecânicos que vivem da rotina, cada vez mais pobres, menos humanos, mais ou menos pessoas.
Com estudantes de todos os sítios é difícil conciliar dias e horas, mas acho que com a oferta de coffee‑break conseguimos chegar a um consenso (quem inventou a comida...). No Seminário de Vilar, a Sofia dizia que só tinha dormido 5 horas enquanto preparava a mesa, e a Andreia perguntava se poria primeiro as velas ou a manta no chão. Sempre ouvi dizer que três cabeças pensam melhor que uma (ou seriam duas?) e por isso nunca o poderia ter feito sem a ajuda da tesoureira e da coordenadora de equipa. Tentámos criar um ambiente confortável, mas simples, algo ao estilo africano. Mantas no chão, algumas almofadas aleatoriamente postas, uma tocha apagada, algumas velas no chão ardendo no símbolo da cruz e nas iniciais do MCE, cartaz da actividade em tamanho A3, DVD e projector emprestado, as minhas 5 colunas da Creative e o som do cinema. As pessoas a chegar e os problemas técnicos do costume. Apagam-se as luzes e o silêncio acende-se. As imagens sucedem-se e o coração aperta-se, a música, as armas, a guerra, o desespero, as bombas, os gritos, o diamante, a ganância, os refugiados, a guerra, as mortes, o choro, os repórteres, as crianças, o sangue, o diamante...África. Paira uma frase no ar: “As vezes pergunto-me se Deus nos perdoaria alguma vez pelo que fizemos uns aos outros. Então... olho à minha volta e apercebo-me que Deus deixou este sitio hà muito tempo atrás”
Com o passar da meia noite a nossa discussão perde-se no cansaço e nos afazeres do dia seguinte. Fica a promessa de um novo encontro, desta vez com tempo no bolso e palavras na mão.
(in)competencias
No dia a dia encontramos surpresas que realmente não estamos à espera, uma delas é a incompetência das pessoas, como aconteceu com a senhora das bilheteiras, que se recusou a vender bilhetes 5 minutos antes do comboio partir, e não obstante isso ainda ignorou a pergunta de um estrangeiro, respondendo provavelmente com as únicas palavras que do inglês aprendeu.
Verificamos que não existe, maior parte das vezes, a preocupação com as pessoas ou clientes e é cada vez mais rara a simpatia, assim como a frontalidade. Deparamo-nos muitas vezes com uma enorme carência de formação das competências pessoais e interpessoais dos trabalhadores, que parece ser, infelizmente, uma característica cultural nossa, muito vincada e negativa, que pelas nossas ruas podemos assistir. Por vezes e surpreendentemente as pessoas que supostamente deveriam ter mais formação sobre o tema são, alguns, os piores de que nos recordamos, como por exemplo os professores, aqueles com quem convivemos diariamente (ou que devíamos conviver diariamente…). Falo dos professores, pois são eles que mais nos afectam dado que nos abrem portas ou, os que estão em causa, fecham portas para o futuro, refiro-me aqueles que todo o estudante tem histórias sobre, quer sejam sobre pontualidade, faltas, ou matéria que veio “pó” teste que o “prof” não deu, etc.
Mas quem sai maioritariamente lesado em qualquer situação deste género, acabamos por ser nós, devido a incompetência, que muitas vezes somos alvos. Por outro lado parece que nada sabemos fazer contra, apenas somos bons a mandar 'bitaites', e a refilar com a incompetência dos outros, mas fazer de facto alguma coisa... E então de certa forma tornamo-nos nós os incompetentes, por nada fazer e deixar passar.
Porque não fazer fazer alguma coisa nessas situações, que muitas vezes nos revolta?
Podemos sempre exigir minimamente as responsabilidades que cada um exerce, demonstrando que realmente não estamos contentes com o serviço ou situação, e pode parecer que não, mas temos sempre ajuda, pois as outras pessoas como nós também são afectadas. Que é que nos custa fazer uma reclamação no livro amarelo? Ou falar com os superiores que certamente irão estar preocupados com as competências dos seus adjacentes?
JB
20/11/2007
Sobre o amor
O amor. Quem ainda não pensou ou vivenciou este sentimento que tanta influência exerce na nossa vida? Se há algo de que não podemos fugir, esse algo será o amor. Pois é, love is all around, nas nossas relações quer seja familiares, de amizade ou até para com desconhecidos. Por outro lado podemos amar objectos, actividades, profissões, etc. Um aspecto parece ser inegável: o amor existe nas nossas vida e faz com que elas tenham mais sentido. Basta olharmos, por exemplo, para relação mãe-filho, dois amigos, um casal romântico, uma pessoa profissionalmente satisfeita, etc.
Mas como sabemos que amamos verdadeiramente alguém? As pessoas por vezes mais parecem icebergues, aquilo que vemos ou o que está passível de ser visto no imediato é uma pequena parte, em comparação com aquilo que permanece oculto e que não vemos ou raramente temos a oportunidade de notar. Tornamo-nos cada vez mais individualistas, muitas vezes porque pensamos demasiado em nós mesmos, seja por sermos egocêntricos ou por não encontrarmos aquilo que necessitamos fora de nós mesmos, ou seja, nas relações que temos. No que diz respeito às relações românticas, o divórcio parece estar muito em “voga”, as pessoas já pensam nele, mesmo antes de se casarem. Se antes havia receio em consumar o divórcio, hoje é uma prática mais banalizada, na medida em que o casamento se tornou uma união que afinal pode não ser “para sempre” como frisa a cerimónia matrimonial. Mas o ser humano é volátil, ou seja, muda, transforma-se. Pode optar por não o fazer, ou por outro lado fazê-lo mais do aquilo que seria adaptativo. Para o bem ou para o mal, todos temos essa capacidade de mudar. Nós mudamos e os outros também o fazem, seja de forma consciente ou não. Os sentimentos não são excepção, ou não existissem eles dentro de nós. Assim, somos forçados a admitir que não temos controlo absoluto sobre os sentimentos, nossos e o dos outros. Assim quando o sentimento se extingue ou se transforma em algo diferente, as pessoas vêem-se “obrigadas” a mudar algo nas suas vidas, isto em nome da felicidade. O divórcio é dos exemplos mais flagrantes no que diz respeito a essa mudança. As pessoas deveriam, sem dúvida, ponderar muito bem antes casar, pois esse passo vai ter profundas implicações no seu modo de vida. A separação surge muitas vezes como uma solução que afecta não só o casal mas também aqueles foram gerados dessa união – os filhos. Amar será negativo ou positivo? Parece que é bom sentirmos amor e manifestarmos esses sentimentos das mais variadas formas. Contudo, parece também, que ele tem uma cadência própria em que tal como nós: nasce, desenvolve-se e (por vezes) morre. À margem desta visão um pouco fatalista, o amor também pressupõe que tenhamos um papel activo nessa manutenção do sentimento. Talvez, como quem constrói uma casa, no processo da sua construção passa ser parte de nós. Mas somos livres para amar e para sermos amados. Parece que este último aspecto foge à nossa vontade, mas é essencial respeitar-mos a liberdade dos outros. A questão do amor e da liberdade não é nova, é uma inquietação do ser humano que se expressa de variadas formas. José Luís Peixoto define, num poema, o amor da seguinte forma: “amar é saber que existe uma parte de nós que não nos pertence e saber que lhe vamos perdoar tudo…” Podemos ver o amor sobre vários pontos de vista: psicológico (ao nível da paixão e da atracção, enquanto sentimento individual, os sentimentos são únicos) e sociológico (este na medida em que se reflecte no mundo que nos rodeia, na forma como cada um o “extravaza”). O amor espelha neste sentido, uma maneira de ser e uma maneira de agir, podendo ambos ser ou não congruentes.
Smooth Criminal
5/11/2007
Blood Diamond
Banco Alimentar
Parabéns Mana Andreia!!
Ontem reunimo-nos todos no Migalhas para fazer um jantar surpresa à nossa maninha Andreia (sua velhinha!!! :P). Vamos tentar colocar o video com a sua cara de morça quando a surprendemos!!Aqui vão algumas fotos do dia!! deixem os vossos comentários :)
Ass: Vanessa
Peddy Paper
Acampamento Braga Porto '07



Os mais cotas =p
Que liiinnnndaaassss...=)
Para mais tarde recordar tarum...ehehh:)
Ass: Di
Encontro de Iniciação
Beijinho grande*