segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Desigualdades

A propósito da ultima reunião de equipa...


Nasci...como todos os outros
mas sou diferente
sentimos o mundo como se de um mundo outro se tratasse
sou como tu, mas não igual a ti...
tenho os mesmo direitos e deveres...
mas não sou tu,
posso vestir roupas largas ou apertadas.
saias curtas ou calças rasgadas...
tenha até a mesma roupa que tu..
até rastas, pircings na lingua e onde eu quiser...
sou como tu, mas não igual a ti...
tenha um deus diferente ou não tenha deus
seja filho de rei ou de pedinte
venha de longe ou de perto
sou como tu, mas não igual a ti...
Por isso, não me definas pelo que vês mas pelo que sou
porque somos maiores do que aquilo que vemos.
sou como tu, mas não igual a ti...
sou teu irmão!

Di

4 comentários:

Anônimo disse...

Que engraçado mana...
Mal li no teu blog o poema ia sugerir que o pusesses no blog do mce...e parece que adivinhaste o meu pensamento...
Beijinho de saudades e beijinho de força para o teu mano.
*

Anônimo disse...

Lol:D pois aqui está!

Para pensarem e comentarem.

beijinho de agradecimento***

Anônimo disse...

O poema está tão bonito mana...
A verdade é que é tão dificil ver-mos os outros por aquilo que são...exige tempo, paciência, compreensão, coisas que o nosso tempo "sempre a correr" não nos permite... para ver o outro como ele é, exige que olhemos para nós e nos aceitemos também como somos...é facil ver os defeitos nos outros, quando queremos desviar a atenção das nossas próprias falhas...

beijinho**

Anônimo disse...

Muito bem Diliana, este poema é uma verdadeira lição de vida. Era bom pensar nisso todos os dias, o respeito pelo outro, o mesmo respeito que temos por nós próprios. Tolerar nos outros aquilo que consideramos defeitos, imperfeições, isto é muitas vezes o que torna a pessoa diferente de nós, não pior nem melhor mas diferente.

O que nos torna únicos, aquela coisa especial que todos nós temos mas que muitas vezes não nos demos ao trabalho de conhecer.

Penso que vou guardar este poema em memória.