segunda-feira, 20 de outubro de 2008

(in)competencias


No dia a dia encontramos surpresas que realmente não estamos à espera, uma delas é a incompetência das pessoas, como aconteceu com a senhora das bilheteiras, que se recusou a vender bilhetes 5 minutos antes do comboio partir, e não obstante isso ainda ignorou a pergunta de um estrangeiro, respondendo provavelmente com as únicas palavras que do inglês aprendeu.

Verificamos que não existe, maior parte das vezes, a preocupação com as pessoas ou clientes e é cada vez mais rara a simpatia, assim como a frontalidade. Deparamo-nos muitas vezes com uma enorme carência de formação das competências pessoais e interpessoais dos trabalhadores, que parece ser, infelizmente, uma característica cultural nossa, muito vincada e negativa, que pelas nossas ruas podemos assistir. Por vezes e surpreendentemente as pessoas que supostamente deveriam ter mais formação sobre o tema são, alguns, os piores de que nos recordamos, como por exemplo os professores, aqueles com quem convivemos diariamente (ou que devíamos conviver diariamente…). Falo dos professores, pois são eles que mais nos afectam dado que nos abrem portas ou, os que estão em causa, fecham portas para o futuro, refiro-me aqueles que todo o estudante tem histórias sobre, quer sejam sobre pontualidade, faltas, ou matéria que veio “pó” teste que o “prof” não deu, etc.
Mas quem sai maioritariamente lesado em qualquer situação deste género, acabamos por ser nós, devido a incompetência, que muitas vezes somos alvos. Por outro lado parece que nada sabemos fazer contra, apenas somos bons a mandar 'bitaites', e a refilar com a incompetência dos outros, mas fazer de facto alguma coisa... E então de certa forma tornamo-nos nós os incompetentes, por nada fazer e deixar passar.

Porque não fazer fazer alguma coisa nessas situações, que muitas vezes nos revolta?

Podemos sempre exigir minimamente as responsabilidades que cada um exerce, demonstrando que realmente não estamos contentes com o serviço ou situação, e pode parecer que não, mas temos sempre ajuda, pois as outras pessoas como nós também são afectadas. Que é que nos custa fazer uma reclamação no livro amarelo? Ou falar com os superiores que certamente irão estar preocupados com as competências dos seus adjacentes?

JB

20/11/2007

2 comentários:

Anônimo disse...

Fico muito contente que finalmente se exponham aqui algumas das conclusões das nossas reuniões... :)
Obrigado João e Sérgio, espero que mais pessoas sigam o vosso exemplo.
E quanto à incompetência, tenho feito um esforço para ter um papel activo no que toca à mudança desse tipo de comportamentos.
Quanto ao amor, acho que ficou tudo dito na reunião .. :P

Anônimo disse...

Muito bem João:)
Gostei mesmo do texto que reflete mais uma das muitas reuniões interessantes que temos tido na equipa.
E de facto vou pensar melhor nas formas de combater melhor a incompetênica, a minha e a dos outros.

Beijinho***